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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Raising Hope 101 - "Pilot"


“Sempre dizem que se aprende através dos erros. Eu já cometi todos os erros possíveis.” - Burt Chance


Mais uma comédia familiar. Opa, eu disse mais uma? Não. Raising Hope tem tudo pra ser diferente. E não é só porque os Chance são todos “tortos”, mas porque as piadas são muito politicamente incorretas - Charles Manson e Mahmoud Ahmadinejad são algumas referências, por exemplo. Tudo isso sem descambar para o mau gosto, diga-se.

Jimmy Chance, filho adolescente de um casal tresloucado, se descobre pai da bebê Princess Beyoncé (juro!), fruto de uma transa ocasional com uma serial killer. Esse é o mote, que pode até não ser muito inovador, mas funciona muito bem quando trabalhado com tiradas contundentes.

Há também aqueles momentos emocionantes, especialmente com os flashbacks que traçam um paralelo entre os apuros que os pais de Jimmy, também adolescentes quando ele nasceu, passaram para criá-lo, e o caos presente.

Pontos altos foram vários, mas destaco a ótima Martha Plimpton no papel de chefe de família, as piadas envolvendo as crianças e a bisavó doida que faz as aparições mais geniais.

Mas a cereja do bolo foi o título da série. Hope é o novo nome da Princess Beyoncé (ufa, os Chance são doidos, mas nem tanto!), e também significa Esperança. Raising Hope não é só sobre criar um bebê, mas sim sobre manter viva a esperança, mesmo quando parece não haver mais pra onde ir.

Beijos a todos,

Ju Teixeira

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